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Coldplay colore São Paulo com show impecável
Na ultima quinta-feira(7), 45 mil pessoas em São Paulo mataram a saudade ou vontade de ver um show do Coldplay, que há cinco anos não se apresentava no país. Programado para começar às 21h, a pontualidade britânica se ajustou ao horário do brasileiro e o show de duas horas de duração começou com meia hora de atraso com a nova “A Head Full Of Dreams”, que foi seguida por “Yellow”, primeiro grande hit do grupo.
Com um sorriso que não saía do rosto e um português até bom, Chris Martin parecia estar em casa. “Boa noite, São Paulo, paulistas…. Que alegria estar aqui. O seu país é muito lindo”, cumprimentou o cantor, que mais tarde emendou: “Eu sei que muitas coisas fazem todos nós – eu, Jonny, Will e Guy – felizes. Mas tocar em São Paulo é a número 1″.
Com efeitos que imitavam um caleidoscópio no telão, luzes – que mais pareciam o teto de um planetário retratando a via láctea –, constantes explosões de estrelinhas de papel, pulseiras que piscavam coordenadamente e tinta em pó, o quarteto inglês contagiou a todos com a sua energia até nas músicas mais lentas. A noite foi um retrato perfeito da postura de pop psicodélico “paz e amor” adotada pela banda nos últimos anos. Exatamente o que você esperava do Coldplay.
Além de um setlist diversificado – uma viagem pela discografia inteira que incluiu Parachutes (2000), A Rush Of Blood To The Head (2002), X&Y (2005), Viva La Vida Or Death And All His Friends (2008), Mylo Xyloto (2011) e Ghost Stories (2014) –, o grupo fez um cover de “Heroes”, do conterrâneo David Bowie, e interrompeu “A Sky Full Of Stars” para chamar ao palco dois casais para que os homens pedissem as mulheres em casamento.
O Allianz Parque pode ficar em Perdizes, mas, ontem, Coldplay o levou ao Paraíso.
Fonte: Billboard Brasil