Daniel Alves não teria usado preservativo, diz advogada da mulher que o denunciou

Daniel Alves não teria usado preservativo no caso do abuso sexual contra uma mulher de 23 anos na noite de 30 de dezembro. A informação foi divulgada pelo UOL, que conversou com a advogada Ester Garcia Lopez, representante da suposta vítima.

Ela contou que sua cliente precisou fazer uso de remédios antivirais para prevenir doenças sexualmente transmissíveis, já que o jogador não teria usado preservativos quando cometeu o crime. Além disso, foi informado que a moça faz tratamento com medicamentos psiquiátricos para tratar as questões psicológicas.

“Ela está recebendo apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue desde o depoimento”, afirmou Ester Garcia Lopez.

Em outro momento da entrevista, a advogada afirmou que a prisão sem fiança do jogador foi fundamental para o andamento do caso.  “Independentemente de como acabe, para mim já é um caso exemplar por como começou. Há alguns personagens públicos que se acham acima do bem e do mal, que acham que ninguém nunca acreditaria em uma garota como minha cliente. Há muitas mulheres que não denunciam quando se trata de um personagem público por causa da dificuldade em nível emocional e judicial. Mas acho que neste caso, acabe como acabe — espero que acabe com uma condenação —, a prisão sem fiança já é exemplar”, reforçou.

Ainda de acordo com o portal, na próxima quinta-feira, 2 de fevereiro, a defesa de Daniel Alves poderá apresentar ao Tribunal de Barcelona um pedido para que o jogador responda em liberdade pelo crime. Depois disso, as duas partes terão mais cinco dias para entregarem documentos à corte, que em seguida julgará o pedido de soltura.

Fonte: O fuxico