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Led Zeppelin: Júri decide que não houve plágio em ‘Stairway to Heaven’

23/06/2016

Um júri decidiu a favor do Led Zeppelin nesta quinta-feira em um julgamento sobre violação de direitos autorais em um tribunal federal em Los Angeles.

A banda foi acusada de roubar os acordes iniciais do clássico 1971 “Stairway to Heaven” da introdução de outra música um grupo americano.

O vocalista do Led Zeppelin, Robert Plant, havia negado ter cometido plágio na introdução do hit. Ele disse em depoimento à Justiça americana ter escrito a canção décadas atrás na zona rural da Inglaterra. O cantor contou que escreveu “Stairway to heaven” no início dos anos 1970 em Headley Grange, um estúdio de ensaios e gravações em Hampshire, no Reino Unido, que a banda costumava usar.

Após dois anos de procedimentos judiciais, um juiz federal decidiu que a canção não havia sido plagiada, mas considerou que havia material suficiente para um processo.

“Naquela noite em particular, eu me sentei ao lado de Jimmy [Page], junto à lareira, e me veio à mente o primeiro verso que se encaixava no que ele estava tocando”, afirmou, lembrando a introdução da famosa canção. “Tentei, realmente, trazer a Grã-Bretanha pastoral, remota… As referências celtas antigas, quase não faladas, para a composição”, acrescentou.

Plant e Page estão sendo processados por supostamente plagiar os melancólicos acordes de guitarra na abertura de “Stairway to heaven” de “Taurus”, canção da banda de rock psicodélico de Los Angeles Spirit, editada três anos antes.

Na semana passada, Page afirmou que sua progressão nos acordes tinha mais em comum com a “Chim Chim Cher-ee”, do musical “Mary Poppins”, de 1964, do que com qualquer outra coisa. O baixista do Led Zeppelin, John Paul Jones, também rechaçou as alegações de que seus companheiros de banda tenham plagiado trechos da canção do Spirit.

O guitarrista do Spirit, Randy California, autor de “Taurus”, afirmou durante muito tempo que merecia créditos pela composição de “Stairway to heaven”, mas nunca entrou com uma ação legal e morreu afogado em 1997 no Havaí.

Há dois anos, a ação por perdas e danos apresentada por seu curador e amigo, Michael Skidmore, alega que Randy California merece o crédito para que possa, ainda que de forma póstuma, “assumir seu lugar como autor da maior canção de rock” já escrita. Estão potencialmente em jogo neste caso milhões de dólares em direitos autorais.

Fonte: G1

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