Musa do funk, Anitta projeta futuro pop: ‘Eu sempre quis cantar de tudo’

Conhecida inicialmente pelo funk melody “show das poderosas” e apontada como musa do gênero, a cantora Anitta anuncia um futuro musical mais eclético, a exemplo do que já aconteceu com o álbum “Bang”, lançado em 2015. “Eu sempre quis poder cantar de tudo”, diz a artista, que se apresenta nesta sexta (4) no “Baile da Favorita”. A festa acontece no Estádio Mané Garrincha, às 22h30, e também tem show de Ludmilla.

O disco mais recente já trazia diversos elementos do pop e apontavam para um mundo mais distante do funk carioca tradicional. A faixa-título e a primeira música de trabalho, “Deixa ele sofrer”, são exemplos.

“Nos meus shows sempre tiveram pitadas de outros ritmos além do funk. Eu sou bem eclética e ‘Bang’ é o álbum que marca mais esse meu gosto musical. Então vou continuar cantando de tudo um pouco”, diz Anitta.

O novo norte na carreira parece ter saído de uma equação que envolve o gosto musical da cantora e a projeção de uma carreira por territórios diferentes. “Eu sempre ouvi de tudo, mesmo. Tenho um gosto bem variado para música. Gosto muito de hip hop, reggae, funk, reggaeton, samba, rap.”

A principal influência remete a um nome de fora do universo do funk e de fora do país. “Como ídolo cito a Rihanna. Gosto dela, tanto musicalmente quanto pelo estilo pessoal. É uma mulher de atitude e personalidade.”

A trilha por um terreno musical diferente também projeta um objetivo maior. Ela mesma afirma que sonha entrar em um mercado fora do Brasil.

“Quero continuar crescendo na música e a carreira internacional é um grande sonho que vou buscar, mas com muita calma e sabedoria. Quero começar do início e caminhar passo a passo”, declara.