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Pai descobre que filho recém-nascido estava vivo pouco antes da funerária levar o bebê
Na última quarta-feira (21), o mexicano Santiago Albino viu seu filho nascer prematuramente, com apenas 23 semanas de gestação — cerca de seis meses —, e ser dado como morto. No entanto, para sua surpresa, ao visitar o bebê já no necrotério, ele descobriu que ele estava vivo!
Em entrevista para o apresentador Pascal Beltrán del Río, o homem explicou que ele e a esposa chegaram no Hospital Geral da Zona 20 de La Margarita (HGZ), na cidade de Puebla, ainda de madrugada. Por conta da pressão alta da mulher, a equipe médica precisou fazer o parto do bebê, mesmo que o tempo de gestação fosse tão prematuro.
Após o nascimento, um médico chegou alertar que a criança “era muito jovem para resistir”. A mãe deu a luz às 4h21 da manhã. Às 7h, Santiago foi avisado por uma assistente social que o bebê estava morto e entregou a certidão de óbito para que o homem desse início aos procedimentos funerários. A criança foi encaminhada para o necrotério, onde ficou por seis horas dentro de uma geladeira.
O funcionário do serviço funerário entrou no local, e pediu à assistente social para permitir que o pai se despedisse. Quando o homem se aproximou e tirou o lençol, a reviravolta: “Ele o viu mexer a mão e me disse para me aproximar… Foi quando vi que a criança estava se mexendo e tinha sinais vitais”, contou Santiago. “Ele está chorando, ainda está vivo!”, gritou o pai no vídeo do momento, antes pedir socorro e um médico levar a criança para ser atendida.
O momento foi registrado por Albino em um vídeo que viralizou nas redes sociais. Na gravação, a criança aparece se mexendo e chorando bem baixinho. “Aqui estou eu! Eu sou seu papai (…) Espera, meu amor! Meu Deus, acompanha meu bebê, acompanha aquele que está vivo”, disse o mexicano emocionado. Por conta do tempo de gestação e a saúde fragilizada — graças a falta de cuidados durante o tempo em que estava “morta” —, a criança ainda corre muitos riscos de não resistir.
Santiago segue confiante, mas extremamente insatisfeito com o atendimento médico. Para ele, os profissionais não cumpriram os protocolos de maneira adequada para afirmar que a criança realmente estava morta. “Deus a devolveu para mim. Mas foi negligência, não sei como falharam”, lamentou.
Fonte: HugoGloss