Novidades
PMs brigam no centro de São Paulo e policial aponta arma para rosto de colega
Os pedestres que passaram pela esquina das ruas dos Timbiras e Santa Ifigênia, em São Paulo, se assustaram com uma cena absurda nesta sexta-feira (4). Dois policiais militares começaram a brigar, e um deles chegou a apontar uma arma para o rosto do outro oficial.
Por ser um local com muitas lojas e empreendimentos, não faltaram pessoas para presenciar o conflito tenso e registrar vídeos amadores, que logo viralizaram nas redes sociais e grupos de WhatsApp. Inclusive, é possível ouvir nas filmagens que alguns pedestres incentivaram a briga, gritando coisas do tipo: “atira na bunda dele!”. Em um determinado momento, o policial militar que ficou na mira da arma tentou desarmar o homem. Finalmente as pessoas que viam tudo entenderam a gravidade da situação e saíram correndo com medo de serem atingidos por uma bala perdida.
O site Uol teve acesso ao registro interno da ocorrência, e relatou que a briga se deu quando o soldado Felipe do Nascimento demorou para retornar do almoço. O cabo Márcio Simão de Oliveira Matias afirmou que falaria sobre o ocorrido ao sargento, uma vez que, por conta do atraso, não teria tempo para comer. A discussão ficou tensa e Nascimento sacou a arma contra o colega. Os dois foram encaminhados para o 7º batalhão e a briga foi registrada como “desinteligência entre PMs escalados”. Assista aos registros:
O soldado Felipe do Nascimento foi detido em flagrante pelos crimes de ameaça e de violência contra superior qualificada pelo uso de arma. Ele será conduzido para o presídio militar Romão Gomes, na zona norte da capital. Em nota enviada para o Uol, a Polícia Militar repudiou duramente o que aconteceu entre os dois oficiais. “A atitude viola frontalmente os valores fundamentais da instituição, especialmente a disciplina, a hierarquia, o profissionalismo, a honra e a dignidade humana, exigindo assim punições severas, na medida de sua gravidade”, escreveu.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública) confirmou a ocorrência e a detenção do soldado. Por ser um crime militar, tudo será apurado pelas autoridades competentes em sede de polícia judiciária militar.
Fonte: HugoGloss