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Sérgio Hondjakoff o eterno Cabeção de Malhação fala sobre planos após deixar clínica de reabilitação

03/05/2023

Sérgio Hondjakoff, de 38 anos, o eterno Cabeção de Malhação passou os últimos dez meses internado para tratar a dependência química em uma clínica em Itu, no interior de São Paulo. O ator, marcado até hoje pelo Cabeção de Malhação, teve alta no último fim de semana.

Em entrevista para a Quem, Sérgio conta como está se sentindo após deixar a reabilitação. “Minha perspectiva é ir para a casa da minha mãe em Resende. Vou aproveitar meu filho Benjamin, que está chegando hoje. Estou até com umas lembrancinhas que minha mãe comprou para ele em Itu. Quero brincar bastante com ele, me divertir, poder serenar meu coração vendo ele, admirando meu bebezinho”, adianta.

“Depois vou passar uma semaninha no Rio para fazer alguns contatos com o Sandro, que vai me acompanhar na prática. Vou passar por esse processo de reinserção social, ressocialização. Talvez tenha alguns compromissos de gravar algumas coisas, dar entrevistas. Não sei se, de repente, algum podcast para falar sobre o assunto”, afirma ele, citando Sandro Barros, seu terapeuta.

Saudades de atuar

Sérgio Hondjakoff, que atuou em Pé na Jaca e em episódios de Toma Lá, Dá Cá e Casos e Acasos, quer voltar a atuar após o período de reabilitação.

“Quero fazer uns contatos com produtores de elenco para já sondar alguma coisa para o futuro para algum trabalho artístico. Pequenas participações, nada que seja muito comprometedor a longo prazo. Só para eu já ir me familiarizando porque eu estou com saudade de decorar texto, de participar de uma obra de ficção”, planeja ele, cujo último trabalho foi em 2018 na série de TV Impuros.

Como será o tratamento agora

Em conversa exclusiva com a QuemSandro Barros, terapeuta do artista, explica como será o tratamento de agora em diante.

“O tratamento dele a partir de agora será o seguinte: ele ficará uma semana com a família em Resende e será atendido por mim on-line. Ficará com o filho, a esposa, a mãe. Vai dormir no horário, se alimentar bem, fazer esporte e se fortalecer emocionalmente depois de 320 dias sóbrio”, adianta o profissional.

“Faço um trabalho de reinserção social. Vou ajudá-lo a lidar com a sociedade, com a família. A esposa e a mãe farão terapia também, além dele. Na primeira semana, que vai de hoje, dia 1º, ao dia 7, ele vai ficar com a família. Depois vai passar uma semana comigo no Rio. Vamos em grupos, vamos buscar o espiritual, vamos fazer futevôlei e farei um acompanhamento terapêutico presencial”, explica Sandro.

“O cotidiano é o consultório do acompanhante terapêutico. Não tem uma sala, como psicólogo e psiquiatra. Mas ainda vou levá-lo ao psicólogo/psiquiatra também. O meu trabalho complementa o trabalho do psicólogo/psiquiatra. É uma equipe multidisciplinar. Vou levá-lo às consultas do psicólogo, do psiquiatra, para fazer esporte, para fazer programas saudáveis”, esclarece.

“Ele precisa encontrar alegria na sobriedade. Minha função é inspirar a pessoa, remover bloqueios, ajudá-lo a encontrar esperança. Por isso eu preciso muito estar ao lado dele nesse momento. É importantíssimo ele saber dizer não aos convites de bebida e drogas e ambiente de risco e dizer sim para ele”, conclui.

Fonte: QUEM

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